terça-feira, 5 de outubro de 2010

Francisco...

Ele é ainda pequerrucho,
Oitavo ano de vida – vida.
Cuidados, requer o tempo todo,
Atrai para si toda a atenção.

Difícil vê-lo triste – amoado,
Quem lhe segue, na certa se cansa.
Espere por mim, menino! Espere!
Olha isso aí! Olha aquel´outro!

Por vezes, não nos compreende – vai além,
Todas as direções lhe são possíveis.
Liberdade, liberdade mais liberdade,
Por nome, é como um santo.

O rosto, dos Anjos apropriou-se,
Asas não lhe deram – Ufa!
Irreverente; é sem igual na terra,
Quase tudo lhe é familiar – quase!

Neste aspecto é muito rico – o amor,
Ternura e doçura transbordam sua taça.
Seu sorriso inebria aos mais sisudos,
Vem-lhe como o ar que respira – espira.

Tanto quanto sorri, tanto quanto é emoção,
Faz do abraço uma arma certeira.
Quente e terno, ninguém resiste,
Distribui qual dádiva dos céus.

De sabedoria dá sinais evidentes,
A seu tempo decerto brilhará.
Siga teu caminho filho – voe alto,
Devoto-lhe meu amor e crença.
Despojado é seu nome, nobreza sua sina.

Autor : Conde

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